sexta-feira, 25 de março de 2011

Praticas saudaveis!!!

1. Caminhe de 10 a 30 minutos todos os dias e sorria enquanto caminha.

2. Ore na intimidade com Deus pelo menos 10 minutos por dia, em segredo, se for necessário.

3. Escute boa música todos os dias. A música é um autêntico alimento para o espírito.

4. Ao se levantar de manhã, fale "Deus, meu Pai, Te agradeço por este novo dia".

5. Viva com os 3 "E": Energia, Entusiasmo e Empatia.

6. Participe de mais brincadeiras do que no ano passado.

7. Sorria mais vezes do que o ano passado.

8. Olhe para o céu pelo menos uma vez por dia e sinta a majestade do mundo que rodeia você.

9. Sonhe mais, estando acordado.

10. Coma mais alimentos que crescem nas árvores e nas plantas, e menos alimentos industrializados.

11. Coma nozes e frutas silvestres. Tome chá verde, muita água e um cálice de vinho ao dia. Cuide de brindar sempre por alguma das muitas coisas belas que existem em sua vida e, se possível, faça em companhia de quem você ama.

12. Faça rir pelo menos 3 pessoas por dia.

13. Elimine a desordem de sua casa, seu carro e seu escritório. Deixe que uma nova energia flua em sua vida.

14. Não gaste seu precioso tempo em fofocas, coisas do passado, pensamentos negativos ou coisas fora de seu controle. Melhor investir sua energia no positivo do presente.

15. Tome nota: a vida é uma escola e você está aqui para aprender. Os problemas são lições passageiras, o que você aprende com eles é o que fica.

16. Tome o café da manhã como um rei, almoce como um príncipe e jante como um mendigo.

17. Sorria mais.

18. Não deixe passar a oportunidade de abraçar quem você ama. Um abraço!

19. A vida é muito curta para você desperdiçar o tempo odiando alguém.

20. Não se leve tão a sério. Ninguém faz isto.

21. Não precisa ganhar cada discussão. Aceite a perda e aprenda com o outro.

22. Fique em paz com o seu passado para não estragar o seu presente.

23. Não compare sua vida com a dos outros. Você não sabe como foi o caminho que eles tiveram que trilhar na vida.

24. Ninguém está tomando conta da sua felicidade a não ser você mesmo.

25. Lembre que você não tem o controle dos acontecimentos, mas sim do que você faz deles.

26. Aprenda algo novo cada dia.

27. O que os outros pensam de você não é de sua conta.

28. Ajude sempre os outros. O que você semeia hoje, colherá amanhã.

29. Não importa se a situação é boa ou ruim, ela mudará.

30. O seu trabalho não cuidará de você quando você estiver doente. Seus amigos sim. Mantenha contato com seus amigos.

31. Descarte qualquer coisa que não for útil, bonita ou divertida.

32. A inveja é uma perda de tempo. Você já tem o que você precisa.

33. O melhor está ainda por vir.

34. Não importa como você se sente: levante, vista e participe.

35. Ame sempre com todo o seu ser.

36. Telefone para seus parentes frequentemente e mande emails dizendo: Oi, estou com saudades de vocês!

37. Cada noite, antes de deitar, agradeça a Deus por mais um dia vivido.

38. Lembre que você está muito abençoado para estar estressado.

39. Desfrute da viagem da vida. Você só tem uma oportunidade, tire dela o maior proveito.


“A ignorância é o que travanca o Brasil!!!”

Pisiu!!!! Disponibilizado por Prof. Adm. Douglas Romero para dr-motiva@yahoogrupos.com.br

quinta-feira, 24 de março de 2011

Incontinência Urinária Pós-prostatectomia

O câncer (CA) de próstata é a segunda causa de óbitos por neoplasia em homens 1, doença que ocorre principalmente após os 50 anos, tendo sua incidência duplicada a cada década de vida 2. Seu diagnóstico deve ser feito o mais precocemente possível, sendo realizado através do toque retal e pela dosagem do antígeno prostático específico (PSA), caso haja alguma suspeita é realizada a biópsia para a confirmação 3.
O tratamento do CA é variado. Diverge de acordo com o estadiamento da doença, expectativa de vida do individuo e as condições clínicas do paciente, alem da disponibilidade de recursos e desejo individual. As opções vão desde a radioterapia, hormonioterapia, até a cirurgia, a qual poderá ser uma ressecção total ou parcial 3. Observa-se que a prostatectomia radical é a intervenção mais utilizada nos casos de CA de próstata 4, porém esse procedimento pode acarretar complicações que refletem diretamente na qualidade de vida do paciente, como incontinência urinária (IU) e disfunção erétil; onde em 88% dos casos os estudos urodinâmico apontam à insuficiência do esfíncter como principal causa de incontinência pós-prostatectomia (IPP) 3.
A IPP é uma complicação cirúrgica com incidência que varia de 5% a 57%, principalmente no primeiro ano após intervenção cirúrgica 1,5,6,8,9,10,11, discrepância que pode esta relacionado a variação na definição e tempo de incontinência, bem como do método utilizado para avaliá-la 8,12. O tratamento desta disfunção depende do seu mecanismo, da sua importância e do tempo pós-cirúrgico 13. Pois, a mesma pode melhora em alguns dias, semanas ou meses sem intervenção, mas em alguns casos, isso não ocorre 1. A intervenção pode ser medicamentosos, cirúrgicos e/ou fisioterapêuticos.
Alguns estudos referem-se à fisioterapia como um tratamento bem aceita pelos pacientes quando comparados aos outros disponíveis; o mesmo é de baixo custo, fácil acesso e sem efeitos colaterais 2, além de reduz significativamente o tempo da recuperação da continência 14,15,16, e, consequentemente melhora a qualidade de vida dos homens prostatectomizados 15. Contudo, apesar desta informação, raramente a fisioterapia é descrita como tratamento de primeira escolha em estudos sobre a IPP. 16, 17

“A ignorância é o que travanca o Brasil!!!”

Procure se informar mais!!!
1. Floratos DL, Sonke GS, Rapidou CA, et al. Biofeedback vs verbal feedback as learning tools for pelvic muscle exercise in the early management of urinary incontinence after radical prostatectomy. BJU Int. 2002;89(7):714-9.
2. Ferreira U, Nardi AC. Câncer da próstata. In: Netto Jr. NR. Urologia prática. 4ª ed. São Paulo: Atheneu. 1999.p 237-46.
3. Perissinotto MCR. Treinamento do assoalho pélvico na incontinência urinária pós-prostatectomia radical. [TESE DE MESTRADO] Campinas, SP : Faculdades de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas; 2008. 74p. Especialização em Cirurgia. [Citado em 24 de abril de 2010]. Disponível: http://libdigi.unicamp.br/document/?code=000433983.
4. Srougi M. Câncer da próstata. In: Hering FLO, Srougi M. Urologia – diagnóstico e tratamento. 1ª ed. São Paulo: Roca. 1998. p 363-66.
5. Kakihara CT. Cinesioterapia na redução da incontinência urinária de pacientes pós-prostatectomizados. Fisioterapia Brasil 2003;4:265-70.
6. Castle EP, Andrews PE, Itano N, Novicki DE, Swanson SK, Ferrigni RG. He male sling for post-prostatectomy incontinence: mean followup of 18 months. J Urol 2005;173:1657-60.
8. Parech AR, Feng MI, Kirages D, Bremner H, Kaswick J, Aboseif S. The role of pelvic floor exercises on post-prostatectomy incontinence. J Urol 2003:170:130-3.
9. Romano SV, Metrebian SE, Vaz F, et al. An adjustable male sling for treating urinary incontinence after prostatectomy: a phase III multicentre trial. BJU Int 2006;97:533-9.
10. Wille S, Sobottka A, Heidenreich A, Hofmann R. Pelvic floor exercises, electrical stimulation and biofeedback after radical prostatectomy: results of a prospective randomized trial. J Urol 2003;170:490-3.
11. Pensona DF, Mclerranc DM, Fengcz, et al. 5-year urinary and sexual outcomes after radical prostatectomy: results from the Prostate Cancer Outcomes Study. J Urol 2008;179:S40-S44.
12. Song C, Doo CK, Hong JH, et al. Relationship between the integrity of the pelvic floor muscles and early recovery of continence after radical prostatectomy. J Urol. 2007 July; 178(1): 208-211.
13. Kubagawa LM, Pellegrine JRF, Lima VP, et al. A eficácia do tratamento fisioterapêutico da incontinência urinária masculina após prostatectomia. Revista Brasileira de Cancerologia. 2006; 52(2): 179-183.
14. Cornel EB, Wit R, Witjes JA. Evaluation of early pelvic floor physiotherapy on the duration and degree of urinary incontinence after radical retropubic prostatectomy in a non-teaching hospital. World J Urol. 2005 Nov; 23(5): 353-355.
15. Filocamo MT, Marzi VL, Popolo GD, et al. Effectiveness of early pelvic floor rehabilitation treatment for post-prostatectomy incontinence. Eur Urol. 2005 Jun; 48(5):734-738.
16. Kampen VM, Weerdt W, Poppel HV, et al. Effect of pelvic-floor re-education on duration and degree of incontinence after radical prostatectomy: a randomized controlled trial. The Lancet. 2000 Jan; 355(9198): 98-102.
17.Herrmann V, Pelma PCR. Tratamento não-cirúrgico das incontinências urinárias. In: Oliveira CH, Lengruber I. Tratado de Ginecologia FEBRASG. Vol. 2. 2° ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2001. p. 877-9.

O impacto da Incontinência Urinária na Qualidade de Vida

Para Benedita (2005) 1 apesar de ser observada a elevada prevalência da IU com importante impacto físico, psicológico e social, a IU é difícil de ser identificada, pois apenas um terço dos indivíduos comunica esse problema ao seu médico. Contudo, observa-se uma crescente utilização da mensuração da qualidade de vida (QV) como indicador para avaliação da eficácia, eficiência de determinados tratamentos e comparação entre procedimentos 2 além de averiguar o impacto de algumas patologias na vida do indivíduo.
Quando se trata da IU, os estudos recentes vêm documentando o impacto negativo desta disfunção na QV dos indivíduos. Desta forma questionários específicos como o Quality of Life in Persons with Urinary Incontinence – IQOL, traduzido para o língua portuguesa e adaptada à realidade brasileira, são importantes para avaliar o impacto das doenças sob o ponto de vista do paciente e sua percepção de melhora após o tratamento 3,4,5,6,7. Uma pesquisa realizado no Serviço de Fisioterapia Uroginecológica do Hospital da Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais averigou o impacto da IU na QV atraves do IQOL com 58 mulheres, onde pouco mais da metade apresentaram escores acima de 50%, indicando impacto relativamente pequeno deste sintoma na QV 8.
Visando verificar a melhora dos pacientes pós-tratamento fisioterapeutico, foi realizado um estudo clínico randomizado no Setor de Uroginecologia e Cirurgia Vaginal - Departamento de Ginecologia da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP-EPM), com 45 pacientes com IUE: 24 tratadas com EE e 21 com CV, o I-QOL apresentou melhora significativa dos índices de QV das pacientes tratadas com EE (40,3 versus 82,9) e os CV (47,7 versus 84,1) após os 4 meses de tratamento 9.

“A ignorância é o que travanca o Brasil!!!”

Procure se informar mais!!!
1. Benedita, G. M. Incontinência Urinária Feminina. Revista Portuguesa de Clinica Geral. 2005;(21)11-20.
2. Kaplan RM. Quality of life, resource allocation, and the U.S. Health-care crisis. In: Dimsdale JE, Baum A, editors. Quality of life in behavioral medicine research. New Jersey: Lawrence Erlbaum Associates; 1995. p. 3-30.
3. Chaisaeng S, Santingamkun A, Opanuraks J, Ratchanon S, Bunyaratavej C. IQOL: translation & reliability for use with urinary incontinence patients in Thailand. J Med Assoc Thai. 2006;89 (3):S33-9.
4. Van der Vaart CH, de Leeuw JRJ, Roovers JP, Heintz APM. The effect of urinary incontinence and overactive bladder symptoms on quality of life in young women. BJU Int. 2002;90:544-9.
5.Huang AJ, Brown JS, Kanaya AM, Creasman JM, Ragins AI, Van den Eeden SK, et al. Quality-of-life impact and treatment of urinary incontinence in ethnically diverse old women. Arch Intern Med. 2006;166:2000-6.
6. Nygaard I, Turvey C, Burns TL, Crischilles E, Wallace R. Urinary incontinence and depression in middle-aged United States women. Obstet Gynecol. 2003;101(1):149-56.
7 .Tamanini JTN, DAncona CAL, Botega NJ, Netto Jr NR. Validação do "Kings Health Questionnaire"para o português em mulheres com incontinência urinária. Rev Saúde Pública. 2003;37(2):203-11.
8.Patrick DL, Martin ML, Bushnell DM, Marquis P, Andrejasich CM, Buesching DP. Cultural adaptation of a quality-of-life measure for urinary incontinence. Eur Urol. 1999;(36):427-35.
9. Santos, PFD; Oliveira, E; Zanetti, MRD; Arruda, RM; Sartori, MGF et al Eletroestimulação funcional do assoalho pélvico versus terapia com os cones vaginais para o tratamento de incontinência urinária de esforço. Rev. Bras. Ginecol. Obstet. 2009;31(9): p.00

14 de Março, dia Mundial da Incontinência Urinária!!!

A incontinência urinária (IU) não é uma doença, mas sim um sintoma e um sinal de disfunção vesical e/ou do mecanismo esfincteriano uretral, 1 definida pela Sociedade Internacional de Continência (ICS) como a queixa de qualquer perda involuntária de urina 2,3,4, pode afetar adversamente a qualidade de vida (QV) do individuo levando a implicações nas esferas psicológica, social, física, econômica, do relacionamento pessoal e sexual. Apresentando-se como ameaça à auto-estima, associada à vergonha, estigmatização, isolamento e depressão. 1, 5, 6
A IU atinge freqüentemente as mulheres, principalmente a partir da meia idade. No Brasil representa um sério problema de saúde pública, 1 principalmente, pela tendência ao agravamento com o envelhecimento da população. Sua incidência é maior no sexo feminino com probabilidade de desenvolvimento após os 40 anos devido a razões anatômicas, mudanças hormonais, conseqüências de partos /gestações que podem deslocar e enfraquecer os músculos do períneo e problemas associados com a constipação intestinal entre outros 1,5,6. Estudos tem demonstrado que a prevalência da incontinência urinária de esforço (IUE), seguido da urge-incontinência no período perimenopausal e na menopausa pode ser 60% 5,8.
Esta disfunção tem sido subestimada, freqüentemente negligenciado e não têm recebido considerada atenção dos profissionais da saúde 2,6. Observa-se que, algumas mulheres desvalorizam o sintoma quando o incômodo é pequeno, não consideram justificativa para consultar o médico ou ainda consideram a perda urinária como ocorrência natural da idade, fazendo parte dos problemas que as mulheres têm que aceitar com o processo normal do envelhecimento 3,9. Outras mulheres têm constrangimento em relatar seu problema a um profissional de saúde 5, e a postura de alguns destes pode causar inibição e impedir que a mulher expresse suas queixas durante a consulta 5,7.
A IU é uma condição permanente, com pouca tendência à remissão sem tratamento 1,10. Desta forma, é de extrema importância à adoção de medidas preventiva e/ou de tratamento a fim de reduzir a prevalência e a gravidade deste sintoma.

Leia mais sobre o assunto!!!

1. Tamanini JTN, Dambros M, D'Ancona CAL, Palma PCR, Rodrigues Netto Jr N.Validação para o português do “International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form” (ICIQ-SF). Rev Saúde Pública. 2004; 38 (3):438-44..
2. Silva AP, Santos VLCG. Prevalência da incontinência urinária em adultos e idosos hospitalizados. Rev Esc Enferm USP. 2005; 39(1):36-45.
3.Reis RB, Cologna AJ, Martins ACP, Paschoalin EL,Tucci Jr S, Suaid, HJ. Incontinência urinária no idoso. Acta Cirúrgica Brasileira. 2003; 18 (Supl 5): 47-51.
4. Caetano AS, Tavares MCGCF, Lopes MHBM. Incontinência urinária e a prática de atividades físicas. Revista Brasileira de Medicina do Esporte. [online]2007; 13(4): 270-274. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1517-86922007000400012&script=sci_abstract&tlng=pt. Acesso em: 13 fev 2010.
5.Guarisi T; Pinto Neto AM, Osis MJ, Pedro AO, Paiva LHSC, Faúndes A. Procura de Serviço Médico por Mulheres com Incontinência Urinária. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2001; 3(7): 439-443.
6. Lopes T, Vale P ,Monteiro LA ,Gomes MJ,Silva C, Santos PM et al.Dia da Incontinência Urinária. Dossier saúde espercial. Suplemento Integrante do Diário de Notícias e do Jornal de Notícias 14 de Março. Disponível em: http://www.apurologia.pt/pdfs/dossiersaude.pdf Acesso em: 23-03-2009.
7.Higa R, Lopes MHBM.Porque profissionais de enfermagen com incontinência urinária não buscam tratamento. Rev Bras Enferm.2007; 60(5): 503-6.
8.Guarisi T, Pinto Neto AM, Osis MJ, O Pedro A, Paiva LHC,Faundes A. Incontinência urinária entre mulheres climatéricas brasileiras: inquérito domiciliar. Revista Saúde Pública. 2001;35(5): 428-35.
9.Zanetti MRD, Castro RA, Rotta AL, Santos PD, Sartori M, Girao MJBC. Impact of supervised physiotherapeutic pelvic floor exercises for treating female stress urinary incontinence. São Paulo Medical Journal.2007;125 (5):265-269.
10. Holtedahl, K. ; Hunskaar, S. Prevalence, 1-year incidence and factors associated with urinary incontinence: a population based study of women 50–74 years of age in primary care. MATURITAS An International Journal of Midlife Health and beyond. Jan 1998, 28(3): 205-211.